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domingo, 12 de dezembro de 2010

Suspiro tanto quando penso em você, chorar só choro às vezes, e é tão freqüente. Caminho mais devagar, certo que na próxima esquina, quem sabe. Não tenho tido muito tempo ultimamente, mas penso tanto em você que na hora de dormir, de vez em quando até sorrio e fico passando a ponta do meu dedo no lóbulo da sua orelha e repito em voz baixa te amo tanto dorme com os anjos.


Caio Fernando Abreu

Gosto profundamente de você não estou dentro da sua cabeça, mas acho que posso compreender um pouco pelo menos, a sua confusão e a sua dor.


Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Então uma voz que eu não ouvia há muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como poderia esquecê-la?), uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente repetiu que sentia uma saudade enorme, uma falta insuportável, e que queria voltar, pediu, para irmos às ilhas gregas como tínhamos combinado naquela noite. Se podia voltar, insistiu, para sermos felizes juntos. Eu disse que sim, claro que sim, muitas vezes que sim, e aquela voz repetiu e repetia que me queria desta vez ainda mais, de um jeito melhor e para sempre agora.

Caio Fernando Abreu
[Quando setembro vier - Pequenas Epifanias]

domingo, 10 de outubro de 2010

domingo, 26 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

Que te dizer...


"Que te dizer? Que te amo, que te esperarei um dia numa rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues mexer dentro-dentro de mim?
É tão pouco. Não te preocupa.
O que acontece é sempre natural — se a gente tiver que se encontrar, aqui ou na China, a gente se encontra.
Penso em você principalmente como a minha possibilidade de paz — a única que pintou até agora, “nesta minha vida de retinas fatigadas”. E te espero. E te curto todos os dias. E te gosto. Muito.
Tô morando, trabalhando, estudando e amando.
Esses são os quatro foles da minha vida, no momento, e sobre cada um deles eu teria milhares de páginas a preencher. “

Caio Fernando Abreu

domingo, 25 de julho de 2010


''Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais. ''

Caio Fernando Abreu

terça-feira, 13 de julho de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

terça-feira, 6 de julho de 2010


Ela é mais que um sorriso tímido de canto de boca,
dos que você sabe que ela soube o que você quis dizer.
Ela fala com o coração e sabe que o amor, não é qualquer um que consegue ter.
Ela é a sensibilidade de alguém que não entende o que veio fazer nessa vida, mas vive.

Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 24 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. Vou ali ser feliz e já volto."

Caio Fernando Abreu

"Acho que quem está de fora não pode condenar, condenar simplesmente é desprezível — é preciso compreender."

(Caio Fernando Abreu)

"Ele me dá vontade de viver (...) Ele me dá vontade de cantar, de rir, de ser feliz! Me dá força, me dá fé."

(Caio Fernando Abreu)