terça-feira, 29 de março de 2016

Amadurecimentos...

Já quero começar pedindo perdão por não ter cumprido o prometido no post da semana anterior. Mas não foi possível devido ao feriado da semana santa. Então, desculpas aceitas? hahaha... Bom, eu deveria estar estudando ou dormindo, mas desde que rolaram alguns acontecimentos nesse feriado, tenho passado por um momento de reflexão, e quero dividi-los com vocês, já que esse pode ser o mesmo processo pelo qual algum(a) de vocês já passou ou irá passar. De início quero ressaltar o quão magnífico é aquilo que chamamos de amadurecimento, nossa... é realmente o sentido pelo qual temos que passar por tantas fases e barras ao longo da vida. Alguns amadurecem cedo demais, outros amadurecem no momento devido, outros passam a vida amadurecendo aos poucos e há aqueles que não amadurecem nunca (esses últimos são os que mais se divertem ou os que mais sofrem). Eu sempre me classifiquei como uma pessoa que amadureceu rápido demais, devido às circunstâncias da vida, e engraçado como desde novinha tive a presunção de afirmar isso a todos que cruzavam meu caminho. Hoje, aos 23 anos e alguns meses, comecei a pensar no quão forte é essa palavra: amadurecimento. Ao meu ver, não se trata de um processo contínuo e linear, não. Na verdade, se trata de um processo de idas e voltas, de caminhos sinuosos, por vezes sinistros, por vezes alegres, mas caminhos necessários e que devem ser percorridos. Eu olho pra trás e vejo esse processo, e eu o aceito como parte do que eu sou. Há alguns anos escrevi nesse mesmo blog que precisava rever minha vida, pra voltar a me sentir especial como já me senti um dia, e vejam só, eu consegui! Como? Eu passei por mais uma etapa do amadurecimento, parei de colocar a culpa nas circunstâncias da vida, nas pessoas que eu convivia, em uma força "divina". Eu fiz escolhas, eu aceitei desafios, quebrei a cara com alguns deles, mas tentei! E que bom que quebrei a cara, e que bom que me permiti passar por determinados momentos de inflexão. Isso em todos os sentidos da minha vida: amizades, romances, estudos, profissão e família. Eu mexi em cada uma dessas categorias, mas quero me voltar a uma em especial, que é o motivo de toda essa prosa: Romances (ou não, rss). Cara, já se vão quase 10 anos de experiências em busca desse tão sonhado romance ideal, e cada vez mais isso parece um tanto quanto distante, eu ponho a mão em algo, e a partir desse momento parece daquelas ligas que a gente vai esticando, esticando até que se torna impossível segurá-la e soltamos, dai por leis da física, ela volta e nos machuca. É exatamente assim que me sinto, algumas vezes esse estica e solta é mais rápido, outras é mais lento, outras machucam mais. Mas em todas essas vezes, TODAS mesmo, quando me ponho a refletir a respeito, percebo que aprendi algo com isso, e sabe o que é isso? Amadurecimento. Portanto, senhoras e senhores, não nos ponhamos no lugar do coitadinho, não nos vitimizemos, essa é a estrada que todos trilharam ou irão trilhar um dia, então vamos tirar de cada experiência dessa, algum tipo de aprendizado. Posso exemplificar isso da seguinte maneira: encontrei meus diários de 2008, 2009, 2010 e algumas poucas folhas de 2011 (por que nesse ano eu já havia amadurecido em um grau em que não fazia sentido mais escrever em diários, rsss), e ler tudo aquilo foi muito bom pra reafirmar a postura que tenho hoje. Ler o quanto eu fantasiava as relações, o quanto eu sofria antecipadamente, durante e depois dos acontecimentos, perceber que eu deixava a maré me levar aonde ela queria, e com quem ela quisesse, me fez ver onde eu estava errando. De forma que hoje eu acredito piamente que se for para estar com qualquer um, é muito melhor ter apenas eu mesma como companhia, afinal, eu sou tão interessante (ao meu gosto, gente kkk), eu curto tanta coisa legal, eu tenho algumas peculiaridades especiais e o mais importante, eu tenho tanto a me acrescentar. Então porque eu irei me envolver com alguém que não irá somar a isso? Porque eu vou me envolver com alguém que não divida sonhos e esperanças comigo? Porque eu iria me envolver com alguém que não tenha o mínimo de afinidade real? Que não tenha nada a me ensinar, a me estimular, a me fazer melhorar como pessoa? a resposta é simples: não há motivos! Então, não se deixe enganar pelos rótulos da sociedade de que você precisa estar com alguém para ser feliz e ponto final, não se deixe levar por pessoas que preferem qualquer um a ficar sozinho. De forma alguma, é nesse pensamento e nessa carência, que acabamos nos envolvendo pessoas que nos fazem mal, que não estão com a mesma vibe que a nossa, que sairão da nossa vida e deixaram mágoas pra trás, ou simplesmente não deixarão nada. Algumas dessas pessoas inclusive, não amadurecerão jamais, elas são sugadoras, sugam tudo o que temos de lindo e se vão, partem para a próxima vítima. Então, depois de tudo isso, o que eu tenho a dizer - aos 23 anos de idade - é que se tem uma coisa que eu não consegui ainda por completo, essa coisa se chama amadurecimento. Mas eu não tenho tanta pressa não, ser maduro é algo incrível sim, mas o processo é melhor ainda. E esses altos e baixos é que constroem nossas singularidades, eu não quero nada de linear, nem mesmo o romance. Eu quero um romance que seja arrebatador e que me vire a cabeça, e que amadureça comigo. Por isso, minha busca continua, e eu não me satisfaço com pouco ou com migalhas, afinal, já dizia algum poeta nesse mesmo blog: NINGUÉM deveria aceitar migalhas para sobreviver! - Nathália Fernandes (30 de maio de 2016, 01:30am)

domingo, 13 de março de 2016

Novas paixões, mas o romantismo de sempre...

Oi gente, quanto tempo!! Hoje estou aqui com uma nova proposta, um pouco diferente das postagens anteriores, mas sempre voltada para o romantismo, afinal, sempre fomos e sempre seremos eternas românticas. Me deparei com uma nova paixão e vou compartilhá-la com vocês. Quem me conhece sabe que sou alucinada por cinema, mas a pouco tempo me aproximei de séries, isso mesmo, aquele velho vício dos NERDS, minha primeira série -(parênteses para explicar que já havia visto outras, como Sex and the City, Friends, mas ainda não era viciada)- foi a mais "popular" da atualidade: Game of Thrones. Em uma palavra: Incrível! Muito boa mesmo, pra quem gosta de drama, magia, ação e era medieval, tudo junto em um banho de sangue apaixonante, hahahaha. Depois eu falarei melhor sobre essa queridinha do mundo, mas o fato é que realmente adorei esse mundo das séries e devorei as 4 temporadas em poucos dias, e quando acabou e eu soube que teria que esperar um ano pra alimentar minha paixão, me desesperei real, e encontrei a recomendação em algumas postagens do facebook de uma nova série, que me chamou atenção por ter no elenco grandes estrelas de Hollywood como Matthew McConaughey e Woody Harrelson, a série se chama: True Detective, e o melhor de tudo é que toda a temporada é voltada para a investigação de uma só história, bem macabra por sinal, o que a faz diferente das demais séries de detetives que já acompanhei, como Law and Order SVU e etc. Enfim, muito boa mesmo. Terminadas essas duas séries, me voltei para meus filmes queridos, e um belo dia assisti por acaso a adaptação do livro de Charlotte Brontë: Jane Eyre. A partir dai comecei a pesquisar todos os filmes e séries dessa era, conhecida como Era Vitoriana, que acho que daria um bom post a seguir. Nesse sentido, descobri que existem centenas de jovens apaixonadas pelas produções dessa época e baseadas nela. Essa paixão já me rendeu várias ideias, como a de juntar dinheiro para fazer um tour por todas as cidades da Europa citadas nessas obras, ahhhh.. quanto amor! Seria um caminho diferente do que a maioria faz, mas encantador para mim! E é basicamente sobre isso que vou falar de agora em diante, até porque não posso deixar que toda essa paixão e material assistido se perca em uma anotação de agenda. Tentarei de agora em diante, escrever sobre cada série assistida, pelo menos uma vez por semana, mal vejo a hora de dividi-las com vocês. à bientôt et baisers!