domingo, 30 de outubro de 2016

amizade... Benção de Deus!

Deus, como eu sou abençoada e não me dou conta disso! Essa é minha frase de início, frase de quem acabou de receber uma notificação de uma amiga, as 23h50min, isso quer dizer que ela pensa em mim, assim como todos os outros amigos que me mandam mensagens, me ligam e me procuram ao longo dos dias. São pessoas que me confiam seus segredos, que dividem comigo suas tristezas e alegrias, que compartilham comigo suas dúvidas, crenças e até mesmo suas asneiras, que me consideram uma boa ouvinte, uma boa conselheira, uma boa amiga! Deus, como sou abençoada por isso! Por ter pessoas que cruzaram meu caminho e hoje eu nem mesmo sei explicar como se tornaram tão importantes em minha vida... Por vezes são pessoas que se eu encontrasse aleatoriamente em alguma ocasião, nem trocaria um oi, devido às diferentes personalidades, mas hoje são parte essencial da minha vida, e assim como eu estou lá para quando precisarem, eles estão para mim quando eu estiver em meio ao caos ou a alegria. Deus, obrigada por isso! Obrigada por colocar pessoas na minha vida que me olham de verdade e enxergam o melhor de mim, que me aceitam nos meus defeitos e enaltecem minhas qualidades. Que eu possa ser o vento que os empurra quando precisarem de uma direção, que eu possa ser terra firme em meio ao naufrágio, que eu possa ser confetes nos momentos de alegria e que eu possa ser o ombro de sempre, sempre que for necessário, que eu possa ser quem eles esperam que eu seja, sempre que eles precisarem de mim. Deus, obrigada pelos anjos que me enviaste! 31/10/2016 Nathália Fernandes

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

“Adoro como o mundo fica coitado, fica quase, fica de mentira, quando não é você. Porque esses coitados todos só serviram pra me lembrar o quão sagrado é ser absurdamente feliz mesmo sabendo a dor que vem depois. O quão sagrado é ver pureza em tudo que você faz, ainda que você faça tudo sendo um grande safado. O quão sagrado é abrir mão de evoluir só porque andar pra trás é poder cruzar com você de novo.”

Tati Bernardi.

terça-feira, 29 de março de 2016

Amadurecimentos...

Já quero começar pedindo perdão por não ter cumprido o prometido no post da semana anterior. Mas não foi possível devido ao feriado da semana santa. Então, desculpas aceitas? hahaha... Bom, eu deveria estar estudando ou dormindo, mas desde que rolaram alguns acontecimentos nesse feriado, tenho passado por um momento de reflexão, e quero dividi-los com vocês, já que esse pode ser o mesmo processo pelo qual algum(a) de vocês já passou ou irá passar. De início quero ressaltar o quão magnífico é aquilo que chamamos de amadurecimento, nossa... é realmente o sentido pelo qual temos que passar por tantas fases e barras ao longo da vida. Alguns amadurecem cedo demais, outros amadurecem no momento devido, outros passam a vida amadurecendo aos poucos e há aqueles que não amadurecem nunca (esses últimos são os que mais se divertem ou os que mais sofrem). Eu sempre me classifiquei como uma pessoa que amadureceu rápido demais, devido às circunstâncias da vida, e engraçado como desde novinha tive a presunção de afirmar isso a todos que cruzavam meu caminho. Hoje, aos 23 anos e alguns meses, comecei a pensar no quão forte é essa palavra: amadurecimento. Ao meu ver, não se trata de um processo contínuo e linear, não. Na verdade, se trata de um processo de idas e voltas, de caminhos sinuosos, por vezes sinistros, por vezes alegres, mas caminhos necessários e que devem ser percorridos. Eu olho pra trás e vejo esse processo, e eu o aceito como parte do que eu sou. Há alguns anos escrevi nesse mesmo blog que precisava rever minha vida, pra voltar a me sentir especial como já me senti um dia, e vejam só, eu consegui! Como? Eu passei por mais uma etapa do amadurecimento, parei de colocar a culpa nas circunstâncias da vida, nas pessoas que eu convivia, em uma força "divina". Eu fiz escolhas, eu aceitei desafios, quebrei a cara com alguns deles, mas tentei! E que bom que quebrei a cara, e que bom que me permiti passar por determinados momentos de inflexão. Isso em todos os sentidos da minha vida: amizades, romances, estudos, profissão e família. Eu mexi em cada uma dessas categorias, mas quero me voltar a uma em especial, que é o motivo de toda essa prosa: Romances (ou não, rss). Cara, já se vão quase 10 anos de experiências em busca desse tão sonhado romance ideal, e cada vez mais isso parece um tanto quanto distante, eu ponho a mão em algo, e a partir desse momento parece daquelas ligas que a gente vai esticando, esticando até que se torna impossível segurá-la e soltamos, dai por leis da física, ela volta e nos machuca. É exatamente assim que me sinto, algumas vezes esse estica e solta é mais rápido, outras é mais lento, outras machucam mais. Mas em todas essas vezes, TODAS mesmo, quando me ponho a refletir a respeito, percebo que aprendi algo com isso, e sabe o que é isso? Amadurecimento. Portanto, senhoras e senhores, não nos ponhamos no lugar do coitadinho, não nos vitimizemos, essa é a estrada que todos trilharam ou irão trilhar um dia, então vamos tirar de cada experiência dessa, algum tipo de aprendizado. Posso exemplificar isso da seguinte maneira: encontrei meus diários de 2008, 2009, 2010 e algumas poucas folhas de 2011 (por que nesse ano eu já havia amadurecido em um grau em que não fazia sentido mais escrever em diários, rsss), e ler tudo aquilo foi muito bom pra reafirmar a postura que tenho hoje. Ler o quanto eu fantasiava as relações, o quanto eu sofria antecipadamente, durante e depois dos acontecimentos, perceber que eu deixava a maré me levar aonde ela queria, e com quem ela quisesse, me fez ver onde eu estava errando. De forma que hoje eu acredito piamente que se for para estar com qualquer um, é muito melhor ter apenas eu mesma como companhia, afinal, eu sou tão interessante (ao meu gosto, gente kkk), eu curto tanta coisa legal, eu tenho algumas peculiaridades especiais e o mais importante, eu tenho tanto a me acrescentar. Então porque eu irei me envolver com alguém que não irá somar a isso? Porque eu vou me envolver com alguém que não divida sonhos e esperanças comigo? Porque eu iria me envolver com alguém que não tenha o mínimo de afinidade real? Que não tenha nada a me ensinar, a me estimular, a me fazer melhorar como pessoa? a resposta é simples: não há motivos! Então, não se deixe enganar pelos rótulos da sociedade de que você precisa estar com alguém para ser feliz e ponto final, não se deixe levar por pessoas que preferem qualquer um a ficar sozinho. De forma alguma, é nesse pensamento e nessa carência, que acabamos nos envolvendo pessoas que nos fazem mal, que não estão com a mesma vibe que a nossa, que sairão da nossa vida e deixaram mágoas pra trás, ou simplesmente não deixarão nada. Algumas dessas pessoas inclusive, não amadurecerão jamais, elas são sugadoras, sugam tudo o que temos de lindo e se vão, partem para a próxima vítima. Então, depois de tudo isso, o que eu tenho a dizer - aos 23 anos de idade - é que se tem uma coisa que eu não consegui ainda por completo, essa coisa se chama amadurecimento. Mas eu não tenho tanta pressa não, ser maduro é algo incrível sim, mas o processo é melhor ainda. E esses altos e baixos é que constroem nossas singularidades, eu não quero nada de linear, nem mesmo o romance. Eu quero um romance que seja arrebatador e que me vire a cabeça, e que amadureça comigo. Por isso, minha busca continua, e eu não me satisfaço com pouco ou com migalhas, afinal, já dizia algum poeta nesse mesmo blog: NINGUÉM deveria aceitar migalhas para sobreviver! - Nathália Fernandes (30 de maio de 2016, 01:30am)

domingo, 13 de março de 2016

Novas paixões, mas o romantismo de sempre...

Oi gente, quanto tempo!! Hoje estou aqui com uma nova proposta, um pouco diferente das postagens anteriores, mas sempre voltada para o romantismo, afinal, sempre fomos e sempre seremos eternas românticas. Me deparei com uma nova paixão e vou compartilhá-la com vocês. Quem me conhece sabe que sou alucinada por cinema, mas a pouco tempo me aproximei de séries, isso mesmo, aquele velho vício dos NERDS, minha primeira série -(parênteses para explicar que já havia visto outras, como Sex and the City, Friends, mas ainda não era viciada)- foi a mais "popular" da atualidade: Game of Thrones. Em uma palavra: Incrível! Muito boa mesmo, pra quem gosta de drama, magia, ação e era medieval, tudo junto em um banho de sangue apaixonante, hahahaha. Depois eu falarei melhor sobre essa queridinha do mundo, mas o fato é que realmente adorei esse mundo das séries e devorei as 4 temporadas em poucos dias, e quando acabou e eu soube que teria que esperar um ano pra alimentar minha paixão, me desesperei real, e encontrei a recomendação em algumas postagens do facebook de uma nova série, que me chamou atenção por ter no elenco grandes estrelas de Hollywood como Matthew McConaughey e Woody Harrelson, a série se chama: True Detective, e o melhor de tudo é que toda a temporada é voltada para a investigação de uma só história, bem macabra por sinal, o que a faz diferente das demais séries de detetives que já acompanhei, como Law and Order SVU e etc. Enfim, muito boa mesmo. Terminadas essas duas séries, me voltei para meus filmes queridos, e um belo dia assisti por acaso a adaptação do livro de Charlotte Brontë: Jane Eyre. A partir dai comecei a pesquisar todos os filmes e séries dessa era, conhecida como Era Vitoriana, que acho que daria um bom post a seguir. Nesse sentido, descobri que existem centenas de jovens apaixonadas pelas produções dessa época e baseadas nela. Essa paixão já me rendeu várias ideias, como a de juntar dinheiro para fazer um tour por todas as cidades da Europa citadas nessas obras, ahhhh.. quanto amor! Seria um caminho diferente do que a maioria faz, mas encantador para mim! E é basicamente sobre isso que vou falar de agora em diante, até porque não posso deixar que toda essa paixão e material assistido se perca em uma anotação de agenda. Tentarei de agora em diante, escrever sobre cada série assistida, pelo menos uma vez por semana, mal vejo a hora de dividi-las com vocês. à bientôt et baisers!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Efemeridade da vida

Há alguns dias assisti um filme lindo em vários aspectos, me pus a refletir a respeito do quão efêmera é a vida e as coisas que usamos para preenchê-la. Pensei no quanto os laços que unem umas pessoas às outras são delicados e podem se romper rapidamente, fatalmente ou por escolha própria, às vezes perdemos aqueles que mais se importam conosco, e por mais que seja clichê, nunca é demais repetir que só percebemos isso no momento em que notamos a falta que essas pessoas nos fazem. No dia 29 de setembro de 2005, experimentei uma dor que jamais poderia explicar com palavras, perdi uma das pessoas que mais me amou em vida, apesar do seu jeito torto de lidar com os outros, esse sentimento nunca foi posto em dúvida, nosso laço não se rompeu, ele foi interrompido pela vontade divina, mas não se rompeu... O amor que sentíamos um pelo outro permanecerá em mim enquanto eu viver, nossas lembranças, brincadeiras, músicas, gostos em comum, tudo reflete o quanto ele marcou minha vida. As vezes posso senti-lo por perto, outras o vejo projetado em mim, quando me pego falando como ele, agindo como ele, sentindo como ele. Daqui há uns anos, eu terei vivido mais tempo sozinha do que o tempo que vivi com ele, e percebo ao passar dos anos que as lembranças estão ficando cada vez mais vagas e de repente me pego chorando, por motivos só meus, que só eu entendo: Um filme, uma frase, um cheiro. O ápice desse filme é a dor ao perder pessoas essenciais a nossa vida e se podemos continuar a vida sem elas. Mostra as diferenças, os sacrifícios e os problemas que a maioria das pessoas enfrenta no dia a dia, afinal, onde há amor há dor. Mas ressalta o quão é importante tolerar. Me ponho a pensar sobre como preenchemos nossa vida e cada vez mais acredito que não vale a pena perder tempo com aquilo que não te dá prazer, sim, quando falo em prazer, não me refiro aos momentos de folga e descontração, me refiro ao prazer em fazer aquilo que gosta, que se identifica, em desenvolver algo que te proporcione orgulho próprio, de aproveitar a dádiva da vida para deixar sua marca no mundo, por menor que seja. Não percamos tempo apenas com coisas fúteis, não sejamos hipócritas ao dizer que não precisamos delas, mas se procurarmos investir mais naquilo que somos do que naquilo que temos, tenho certeza que no final da nossa vida veremos o quanto fomos felizes, não o tempo todo, mas na maior parte dele. Enquanto escrevo esse texto, escuto uma das músicas do filme, talvez a trilha sonora tenha me comovido e com certeza me chamou atenção para assisti-lo. Realmente, as músicas são incríveis e com letras significativas, na verdade, a música de certa forma move o filme, como a maior paixão dos personagens principais. Diante tudo, eu posso dizer que ando meio pensativa, desde o dia em que vi o filme, me sinto um pouco angustiada, ao pensar em perder de uma só vez minha família, mesmo sabendo que é a lei da vida, ninguém está pronto para algo assim. Mas a mensagem que fica no final, é que por mais duro que pareça ser, o mundo não para por nossa causa, porque estamos sofrendo e sempre nos resta algo, para que possamos tomar como motivação e continuar nosso caminho. Podemos sim continuar, eu continuei, e eu sei que era o que ele queria. Só nos resta pedir a Deus para me proteger, para protegê-lo, para proteger aqueles que amo e seguir em frente. If I stay? Devemos ficar, devemos lutar. "I see you soon, I'll see you soon.." (Eu vejo você em breve, eu verei você em breve) FILME: SE EU FICAR

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Quem é vivo sempre aparece..

Aqui estou eu, quatro anos depois da minha última postagem... Confesso que havia esquecido da existência desse blog, mas também, muita coisa mudou nesses anos que passaram. Eu mudei, o mundo mudou, as relações mudaram, as notícias, as obras, as poesias, o valor que as pessoas dão aos presentes literários que nos foram deixados. Mudança inevitável, mas que não posso mensurar se para melhor ou pior. O fato é que tudo é tratado de forma efêmera, as pessoas caíram em um materialismo e necessidade de ostentação inimaginável naquela época, e eu também. Sinto falta daquela menina que escrevia tudo o que sentia, que se identificava com poemas, com frases, que buscava saídas para as confusões que se metia, que só queria chamar atenção daquela pessoa especial, e o fazia de forma tão boba e inocente, sinto saudades.. Os problemas daquela época, hoje me parecem tão pequenos. Aqui por exemplo, eu escrevia no intuito de que fosse ajudar alguém, que fosse ajudar alguém a se encontrar. Me coloco em uma profunda nostalgia ao lembrar da menina doce que fui um dia, a vida me calejou, me tornou amarga, mas não é isso que quero ser, não é dessa forma que quero ser lembrada. Aprendi a me afastar antes de me iludir e sofrer, mas essa defesa não me faz bem, pois dessa forma nunca vou mostrar minha essência a ninguém, nem me entregar de corpo e alma em um relacionamento, espero que minha essência não tenha sido tocada pelas decepções que vivenciei. E que no fundo ainda permaneça aquela Nathália que relembro ao ler as cartas que recebia na infância, dos meus amigos verdadeiros, aqueles que não sentiam necessidade de exposições, eu sabia; eles sabiam; e isso bastava para nós! Hoje não me vejo mais como um exemplo a ser seguido, tenho pensado muito nessas questões pois estou em uma fase de conformismo e determinismo a qual eu não consigo sair. Eu quero mudar mais uma vez, afinal, a vida é isso, não? Um constante estado de mutação. Acima de tudo, eu quero me tornar alguém que valha a pena conhecer, que valha a pena ter por perto, alguém interessante, culta, divertida, que possa incentivar, elogiar, tornar alguém melhor. Quero evoluir, essa é a palavra! Cheguei a conclusão que não adianta ser pequena e desejar algo grande, você colhe aquilo que você planta. Eu só vou atrair aquilo que eu transmitir. Pra começar, quero voltar a escrever, senão sobre minha própria vida, que seja pelo menos por aquilo que me ocorrer.. E eu quero conhecer alguém que também me faça crescer, que venha para somar, enfim, há muito a ser feito... Acabo de perder minha inspiração, e isso é algo que tem ocorrido frequentemente. Mas voltarei a desabafar aqui, apesar de ser assombrada pelo medo absurdo de escrever meus problemas e tudo piorar em seguida, anos depois e ainda permaneço com essa superstição. Vamos me ajudar a mudar isso também?!
Deus, que eu não perca minha essência. Nunca é tarde para recomeçar. Preciso de força!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Suspiro tanto quando penso em você, chorar só choro às vezes, e é tão freqüente. Caminho mais devagar, certo que na próxima esquina, quem sabe. Não tenho tido muito tempo ultimamente, mas penso tanto em você que na hora de dormir, de vez em quando até sorrio e fico passando a ponta do meu dedo no lóbulo da sua orelha e repito em voz baixa te amo tanto dorme com os anjos.


Caio Fernando Abreu